“Estamos constantemente a evoluir para acompanhar as tendências do mercado”

A Empack e Logistics & Automation, feira de referência nas áreas da embalagem, armazenagem, manutenção, logística e transporte, regressa ao Porto nos dias 17 e 18 de abril, para a sua 8.ª edição, e reúne o que há de mais moderno e atual em tecnologia e maquinaria nestas áreas. É o único ponto de encontro do setor em Portugal e promete ser uma plataforma de negócio para as diferentes marcas e empresas.

A Pesados & Mercadorias esteve à conversa com Oscar Barranco, diretor da Feira em Portugal e Espanha para uma antevisão do evento.

Como é que pode caracterizar a evolução da feira em Portugal, desde as primeiras edições da feira até o presente?

A evolução da Empack e Logistics & Automation em Portugal tem sido marcada por um foco contínuo na qualidade e na inovação. Desde as primeiras edições, o evento tem procurado oferecer uma plataforma de alto nível para empresas do setor, combinando conteúdo relevante, exposição de marcas líderes e uma experiência excepcional para os participantes. Ao longo dos anos enfrentamos diversos desafios e oportunidades, desde a construção de parcerias estratégicas até à adaptação às mudanças do mercado e aos pedidos dos participantes.

A chave para o nosso sucesso tem sido a capacidade de nos adaptar, aprender com os desafios e focar continuamente na excelência em todos os aspectos do evento.

Além disso, estamos constantemente a evoluir para acompanhar as tendências do mercado, incorporando ferramentas digitais inovadoras que facilitam o networking e a geração de negócios para os participantes. Exemplo de isso são o Smart Badge, a nossa credencial inteligente que, ao ser tocada nos leitores dos stands, guarda os dados de contato que serão enviados ao final do evento, e o Visit Connect, a nossa Web App que serve para fazer scan aos QR codes das credenciais e guardar diretamente no telemóvel toda a informação do contato. Estas ferramentas permitem que os profissionais criem uma rede de contatos de forma mais eficiente.

Hoje, a Empack e Logistics & Automation Porto é reconhecida como um dos principais eventos do setor em Portugal, atraindo um público diversificado de profissionais e empresas, tanto a nível nacional quanto internacional. Estamos orgulhosos do progresso que alcançamos e comprometidos em continuar a inovar e oferecer uma experiência cada vez melhor aos nossos participantes.

Quais as expetativas para a 8ª edição da feira, em termos de expositores e de visitantes?

Nesta nova edição, e como evento consolidado, não só em Portugal, mas também em Espanha (com edições em Madrid e Bilbao), a nossa expetativa é continuar a crescer, e acrescentar à nossa oferta tudo o que a comunidade exige, adaptando-nos aos tempos e às necessidades de cada momento. Estamos a prever uma grande participação nesta edição da Empack e Logistics & Automation. Até o momento, contamos com a confirmação de empresas, tanto nacionais quanto internacionais, que pela primeira vez se juntam ao evento. Algumas delas são a holandesa Qimarox, as espanholas FDI, Ats-Tanner e Mim Group, e as portuguesas Coelho & Cortesão, Engels e Provost, entre outras. Para além disso, empresas como o Trébol Group, a Porto’s Airbag, o Bowe Group, a Rotom, a Ros Iberia e a Storopack estarão mais uma vez presentes apresentando novas soluções, produtos e serviços para o setor. Em termos de estimativa de público, o nosso objetivo, como todos os anos, é aumentar o número de visitantes em relação ao ano passado, que foi de 2.767.


A organização vai ter algumas novidades na Empack e Logistics & Automation Porto? 

Uma das principais novidades é a presença de novas empresas na área de exposição, que trazem uma ampla gama de soluções, produtos e serviços inovadores. Além disso, teremos a honra de receber o Ricardo Costa - CEO do Grupo Bernardo da Costa e criador do primeiro Departamento da Felicidade numa empresa em Portugal - como keynote speaker. No âmbito do setor têxtil e de vestuário, teremos um bloco dedicado com uma mesa redonda e umuma palestra da Joana Campos Silva, Circular Business Fashion Advisor. E não podemos esquecer das palestras com grandes marcas como Coca-Cola Europacific Partners, Ikea, MC Sonae, Adecco e Uber, que prometem trazer perspectivas inspiradoras e práticas para os participantes.

Em edições anteriores os expositores apresentaram diversas inovações durante o evento, este ano também estão previstas?

Sem dúvida, as inovações apresentadas pelos expositores são uma parte fundamental do nosso evento e algo que sempre valorizamos. Este ano não será exceção. Estamos entusiasmados com a variedade de novidades e soluções inovadoras que serão apresentadas pelos expositores. Além das tradicionais apresentações nos stands, estamos a oferecer uma oportunidade única para os participantes explorarem ainda mais as novidades através dos nossos 4 Innovation Tours. Dois desses tours serão focados em Empack e os outros dois em Logistics. Durante essas tours guiados, os participantes terão a oportunidade de explorar de perto as últimas tecnologias e soluções apresentadas pelos expositores. Isso proporcionará uma experiência ainda mais imersiva e enriquecedora para todos os presentes.

Quais são as principais tendências e desafios que enfrenta o setor industrial?

Atualmente, o setor industrial enfrenta uma série de tendências e desafios significativos. Entre as principais tendências, destacam-se a automação avançada, a digitalização dos processos industriais, a sustentabilidade e a personalização de produtos. A automação avançada está a transformar radicalmente a maneira como as empresas operam, aumentando a eficiência e reduzindo os custos de produção. A digitalização também desempenha um papel fundamental, permitindo a integração de sistemas e processos em toda a cadeia de valor. Além disso, a sustentabilidade tornou-se uma preocupação central para o setor, com as empresas a procurar soluções eco-friendly e práticas de produção mais responsáveis. Por fim, a personalização de produtos está em alta, com os consumidores a pedir produtos feitos sob medida para as suas necessidades. Quanto aos desafios, destacam-se a competição global, a escassez de mão de obra qualificada, os custos crescentes de energia e matérias-primas, e a rápida evolução das tecnologias. A competição global está a pressionar as empresas a mantere-se inovadoras e competitivas num mercado cada vez mais globalizado. A escassez de mão de obra qualificada é outro desafio importante, com muitas empresas a lutar para encontrar trabalhadores com as habilidades necessárias para operar equipamentos e sistemas avançados. Além disso, os custos crescentes de energia e matérias-primas estão a impactar a rentabilidade das empresas. E, por último, a rápida evolução das tecnologias requer que as empresas estejam constantemente atualizadas e adaptadas às últimas tendências para permanecerem relevantes e competitivas no mercado. Em suma, o setor industrial enfrenta uma série de desafios, mas também oferece oportunidades significativas para aqueles que conseguem adaptar-se e inovar em resposta às mudanças do mercado.

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